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História

Localizada m São Francisco do Conde-Ba, Brasil, no distrito de Monte Recôncavo, a Fazenda Engenho D'Água pertenceu durante mais de duzentos anos à família Bulcão, origem dos três barões de São Francisco.

 

Gaspar de Faria Bulcão adquiriu as terras por compra e dote de sua mulher, Guiomar da Costa. Em 1655, tornou-se proprietário também da Fazenda Água Boa, vizinha ao engenho São José, a qual já possuía e o mesmo foi sepultado na capela da fazenda.

 

Ainda no século XVII, a propriedade passa por sucessão ao filho de Faria Bulcão, Baltasar e desde 1718, a seus filhos, os padres Gaspar e Matias, e José da Costa Bulcão, propriedade esta na qual residiram três barões que receberam e hospedaram personalidades internacionais.

Na década de 1720, o herdeiro de José da Costa Bulcão, também chamado Baltasar da Costa Bulcão, passa por sua vez o engenho a seu filho que seria o primeiro barão de São Francisco, Joaquim Inácio de Siqueira Bulcão. Este, casado com Joaquina Maurícia de São Miguel e Aragão, era cavaleiro da Ordem de Cristo e dono também do engenho Muribeca.

 

Ao falecer o Barão, em 1829, o Engenho D’Água passa a pertencer ao seu filho primogênito, José de Araújo de Aragão Bulcão, segundo barão de São Francisco, participante ativo das campanhas pela Independência da Bahia, que se casou com Ana Rita Cavalcante de Albuquerque.

O sexto filho do casal, Antônio de Araújo de Aragão Bulcão, herdaria o engenho, por morte do pai em 1865, e seria o terceiro barão de São Francisco. Figura de prestígio na Bahia, foi juiz na província, senador estadual e presidente das províncias de Sergipe e Bahia. Casou-se por duas vezes, ambas com filhas do barão de Rio das Contas, 2°, Maria Clara e Maria José Moniz Viana.

 

Em 1911, os filhos do terceiro barão de São Francisco venderam o engenho a Emídio de Sá Ribeiro, cuja filha, Julieta Ribeiro Porciúncula, tornou-se em 1959 a única dona da propriedade, por compra das partes de seus irmãos. Em 1985, a Srª. Julieta Ribeiro Porciúncula vende a propriedade ao Sr. Levton Franco Veloso que por sua morte em 1997 passa a fazenda para a viúva Srª. Maria José Guimarães Veloso, que por sua vez em 2002, vende o imóvel ao Dr. Mário Augusto Nascimento Ribeiro, sobrinho neto do Egº. Emídio de Sá Ribeiro, retornando nesta data o imóvel à família Ribeiro. O proprietário atual promove a maior obra de restauração desenvolvida na fazenda, pois a mesma se encontrava com as suas edificações históricas bastante danificadas, concluindo a restauração da casa sede do engenho em 2009.

 

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